A Polícia Federal (PF) apresentou, na manhã desta segunda-feira (5), a conclusão de análise dos lotes de pavimentação em vias e ciclovias das principais avenidas de Foz do Iguaçu. Esse é o resultado das amostras coletadas pelo Núcleo Técnico Científico (Nutec), que envolvem o inquérito da Operação Pecúlio.
Foram constatadas irregularidades nos três contratos firmados pela Prefeitura Municipal com as empreiteiras, os quais englobam reformas e reconstruções nas avenidas José Maria de Brito, Ranieri Mazzili, Pedro Basso, Morenitas, Portugal, Andradina, Felipe Wandscheer, Olímpio Rafagnin e Sérgio Gasparetto.
Os contratos, fechados em 2014, previam camada asfáltica de 7 cm, sendo que todas apresentaram 5 cm ou menos. Também há falhas na drenagem, meio-fio e demais estruturas.
Dos R$ 56 milhões orçados, foram gastos, até agora, R$ 25,5 milhões, tendo em vista que 45% das obras foram concluídas. O desvio de recursos público está estimado em R$ 4,4 milhões, o que corresponde a 21% do valor pago.
Segundo a Polícia Federal (PF), o superfaturamento poderia atingir R$ 9 milhões se não houvesse a operação que desmantelou a organização criminosa ou se as obras tivessem sido concluídas.
A partir de agora, a investigação entra na segunda etapa, com apuração dos responsáveis. Os suspeitos serão convocados e devem comparecer às autoridades para prestar esclarecimentos. Eles poderão responder por fraudes em licitações, além de outros crimes.
Fonte: Massa News